segunda-feira, julho 31, 2006
Os indigentes e a limpeza urbana
ora bem... deduzi que devem ter organizado um festim para os sem-abrigo (vulgo vagabundos).
Não me julguem mal, eu até acho que a sociedade solidária e interventiva deve dar de comer aos indigentes... mas, e limpar no fim, não?
há mortos e enterrados...
Aos trinta, é relativamente normal viver ou já ter vivido situações de caos emocional, que podem ter origens variadas... mas dificilmente conseguimos sobreviver a estas situações sem as complicar ainda mais, por iniciativa própria! Um caso típico de auto-complicação é o de trazer para o presente relações do passado, que estariam mais do que resolvidas, não fosse a nossa vontade incontrolavel de acordar fantasmas! Claro que na altura, passa-nos pela cabeça que se a relação não funcionou "em antes" (expressão típica do norte de Portugal), quando ainda tínhamos alguma sanidade emocional, é mais do que óbvio que não vai funcionar no presente! Mas e então? Isso impede-nos de ter atitudes suicidas? Claro que não!
Estarei a falar de mim ou de outras pessoas? I wish I knew...
Amar = Insegurança
Não tenho grandes certezas mas... eu gostava que não fosse assim. Gostava de ter a segurança para ficar inseguro e amar, mantendo a minha segurança...a última parte já consigo, a primeira é que não sei.
Se alguém percebeu, comente, se não percebeu, comente....
Mulheres de 30
Fica o desafio para aumentarem a lista via post ou comment.
ESCRITO POR ANDY ROONEY, APRESENTADOR DO PROGRAMA DA CBS "60MINUTES")Para todas as mulheres com mais de 30 anos... e para aquelas que têm medo de entrar nos 30... e para os homens que têm medo ou que não sabem lidar com mulheres com mais de 30!
À medida que vou envelhecendo, valorizo cada vez mais as mulheres com maisde 30 anos.
Estas são apenas algumas das razões porque o faço:
- Uma mulher com mais de 30 nunca te acordará a meio da noite para perguntar Em que é que estás a pensar?". Ela não se importa com o que tu pensas.
- Se uma mulher com mais de 30 não quer ver o jogo de futebol, não se senta a teu lado a lamentar-se. Ela faz alguma coisa que queira fazer.E,geralmente, é algo mais interessante.
- Uma mulher com mais de 30 conhece-se suficientemente bem a si própria para estar certa de quem é, o que quer e de quem o quer.Poucas mulheres com mais de 30 anos ligam alguma ao que tu possas estar apensar sobre ela ou sobre o que ela está a fazer.
- As mulheres acima dos 30 têm dignidade. Raramente terão uma discussãoaos gritos contigo na ópera ou no meio de um restaurante chique. Noentanto, claro, se tu mereceres, não hesitarão em dar-te um tiro.
- As mulheres mais velhas são generosas nos elogios, muitas vezes não merecidos. Elas sabem o que é não ser apreciado.
- Uma mulher acima dos 30 tem segurança suficiente para te apresentaràs amigas. Uma mulher mais nova acompanhada de um homem ignora frequentemente até a melhor amiga porque não confia no homem perto de outra mulher.Uma mulher com mais de 30 não se podia estar mais nas tintas se tu te vais sentir atraído pelas amigas dela, não porque confie em ti, mas porque sabeque elas não a trairão.
- As mulheres tornam-se psíquicas à medida que envelhecem. Nunca terás que confessar os teus pecados a uma mulher com mais de 30.Elas sabem sempre.
- Uma mulher com mais de 30 fica bem a usar um batom vermelho brilhante.O mesmo não se aplica às mulheres mais novas.
- Depois de ultrapassares uma ou outra ruga, vais ver que uma mulher com mais de 30 é de longe mais sexy do que qualquer colega mais nova.
- As mulheres mais velhas são correctas e honestas. Dizem-te imediatamente que és um idiota se te estiveres a comportar como tal. Nunca tens que tentar adivinhar em que pé estão as coisas entre vocês.
- Sim, nós elogiamos a mulher com mais de 30 por várias razões.Infelizmente, não é recíproco. Por cada bela, inteligente, segura e sexy mulher com mais de 30 anos, existe um careca, barrigudo, em calças amarelas a fazer figura de parvo com uma empregada de mesa de 22 anos...
Macho Latino
Ele - Eu não gosto de promiscuas. Não entendo as mulheres, dizem que querem uma relação estável e no entanto andam para aí com todos. Se vou para a cama com uma mulher no primeiro mês, já sei que não serve como namorada....(...) há coisas que com a namorada não se fazem (...)
Ela - Pois...isso é normal....é por isso que nós temos de mentir, eu cá por mim digo que ele é sempre o segundo da minha vida (...) até tenho de me fazer de sonça.....
Achei que a minha opinião estava tão longe do que estava a ouvir que nem seuqer me dei ao trabalho de comentar. Será que anda tudo doido? Então, nós os machões, numa altura em que sexo é todo em siglas e nomes esquisitos, tipo S&M, bondage, oh!my bod!, e sei lá que mais...elas devem ter todas aprendido com um santo qualquer do tipo espirito...
O Porto até é uma cidade cosmo, está é cheio de pessoas que não são....
O Porto é uma cidade cosmo....
Trintona que se preze, reconhece os seus pequenos erros!
sexta-feira, julho 28, 2006
quinta-feira, julho 27, 2006
quarta-feira, julho 26, 2006
30 coisas que estão na minha mesa mas que podiam não estar
1. garrafa de água meia cheia
2. calendário do fluvial
3. agenda antiga
4. latas de bombons Quality Street da Susy
5. lata vazia de drops cítricos
6. postais e-U
7. proceedings de conferências
8. CDs que não sei o que têm
9. sacos de plástico vazios
10. garrafas de água vazias
11. envelopes usados mas vazios
12. canetas variadas
13. post-its de propaganda médica
14. business cards de pessoas que não sei quem são
15. reparador de pontas espigadas
16. agrafador sem agrafos
17. revistas antigas
18. pastas de idas a conferências
19. folhas de papel com números de telefone que não faço ideia de quem são
20. caixas de cds vazias
21. pó
22. recibos de ordenado por abrir
23. mesa digitalizadora
24. organizador de documentos, sem documentos
25. chá
26. koala da austrália
27. bilhetes usados de avião e boarding passes
28. cabos usb
29. documentos importantes por organizar
30. lista de telefones desactualizada
PS: dá-se recompensa a quem me arrumar a mesa
e quem não adora relembrar os ícones da infância e adolescência?? proponho um delicioso regresso ao passado, a um passado muito recente (claro!), com uma visitinha a dois sites.
o primeiro é dedicado a telediscos dos anos 80.
destaco o “take on me” dos a-ha, que claramente marca a minha passagem à adolescência (até sinto aquele friozinho na barriga só de ouvir)...
o segundo tem de tudo, desde anúncios televisivos (a inesquecível pasta medicinal couto, quitoso para as lêndias e piolhos, suminho caprisonne) até aos desenhos animados da época (tom sawyer, abelha maia, c´est la vie, etc). aqui, para mim, ganha a pontos o Tom Sawyer, com aquela cara feliz a correr na margem do rio Mississipi.
apesar dos 30 ainda nao desisti...um dia hei-de ter uma casa na árvore :)
As boquinhas da reacção
Quem me dera ter tempo livre para também escrever baboseiras num blog.... ah e tal... vocês são doentes... tem algum jeito de posts?.... e coiso e tal.... MAS! uma gaja deixa de postar com tanta regularidade e começam as boquinhas da reacção: já abrandou.... já passou a novidade... já não têm mais imaginação.... já não escrevem.... e agora é de mais a mais... e longe a longe.... e tá fraco...
Olhem, numa palavra: POIS É.
segunda-feira, julho 24, 2006
Emprego
Hoje dei de caras com isto:
1.- "Agencia Cinematográfica
Procura-se Homens e Mulheres com bom aspecto fisico, sensuais e sem tabus para produções de filmes pornográficos. Com ou sem experiência. Ganhos elevados semanalmente ou por contrato. Prémios de férias e automóveis. "
O bom aspecto físico e a sensualidade acho que são qualidades imprescindíveis para um indivíduo se candidatar a semelhante tarefa, mas agora... sem tabus? Quem diria...
2.- "Somos uma banda de baile de Viseu. Procuramos bailarinas e bailarinos que possam enriquecer o nosso espectáculo. "
Este é bom. Não fosse a minha artrose e era eu que já lá estava. O showbizz ainda está à minha espera.
3.- "Moda XPTO – Procura pessoas decididas, com referências, que queiram usufruir de ganhos acima da média, e que tenham os seguintes requisitos:
domingo, julho 23, 2006
Para os trintões solteiros as idas a casamentos podem ser experiências inesquecíveis. Este fim-de-semana fui a um casamento que não poderia ter começado melhor, com uma bela leitura alusiva à importância de estar casado:
“Mais vale estar a dois do que estar sozinho porque dois tirarão maior proveito do seu trabalho. De facto, se um cai poderá ser levantado pelo companheiro. Azar porém de quem está sozinho: se cair, não terá ninguém para o levantar. Se dois se deitam juntos, um poderá aquecer o outro; mas como poderá alguém aquecer-se sozinho? Se um deles for agredido, os dois poderão resistir, e uma corda tripla não rebenta facilmente”
Leitura do Livro de Ecclesiastes
A propósito desta leitura deu-me vontade de interromper e dizer : “olhe, desculpe mas... se alguém caír há-de haver uma alma caridosa por perto que dê uma ajudinha; para aquecer à noite existe em último recurso a botija de água quente, invenção fantástica de há séculos; contra as agressões há uns cursos de defesa pessoal fantásticos; e ainda, se uma só corda fôr de boa qualidade não precisa de outras para a reforçar (pelo menos é nisso que acredito quando faço slide, que adoro)”. É claro que não disse nada, e a cerimónia prosseguiu.
Depois, como sempre, a vida (o cosmos, ou o que seja), mandou-me mais uma fabulosa mensagem….cuidado com o que pedes porque pode tornar-se realidade. E pois bem, depois de recriminar os amigos casais que só se dão com casais, eis que surge uma grande lição: estes meus amigos eram daqueles que não discriminam casais de não casais e foi assim que eu fui parar a uma mesa de casais, casais e recentemente pais. E posso acrescentar que foi uma noite de grande aprendizagem: que todas as mulheres têm depressão pós-parto, que nas primeiras semanas (meses, anos, ...) os pais não conseguem dormir, a que cheiram os primeiros cócós, como é divertido quando os bébés bolsam para cima dos pais, e uma quantidade enorme de informações que agradecerão que não partilhe convosco. Há coisas que mais vale descobrir sozinho :-)
Para terminar, no dia seguinte comentava com uma amiga minha, mais velha, em tom de paródia (ou não):
- Bem que me podiam ter posto numa mesa de solteiros!
resposta dela:
- e havia?
sexta-feira, julho 21, 2006
nós e os casais
- então? que tal as férias?
- foi muito giro! fomos para Benidorm, nós mais dois casais
Situação 2
- vamos jantar a um sitio fantastico
- ai sim?
- sim! vamos nós e mais um casal
Situação 3
- isto irrrrrrrrrrita-me! Grrrrrrrrrr!
Mesmo quando faço parte de um casal, irrita-me o conceito dos casais andarem aos pares. Parece que de repente, o casal deixou de ter amigos e passou a ter casais amigos. E o que acontece aos outros, os que não são casais? deixam de ser amigos? Passam a ser só meio casal e como tal não reúnem as condições necessárias para partilharem os jantares ou as férias ou o que for com os casais? e se for um casal gay, macho ou fêmea? qualifica-se? E se forem dois amigos, só? Gajo e gaja! Podem acompanhar os outros casais ou têm de fazer sexo para se qualificarem?
É mesmo um conceito que me irrita! Quando faço parte de um casal, faço coisas de casal a dois... se não faço a dois, reúno os amigos, acasalados ou não, indiscriminadamente. Para não me confundirem com essa malta dos casais, tento que nos eventos que organizo, o número de pessoas seja ímpar! Assim não há dúvidas, não são só casais (a não ser que haja alguma menage a trois assumida, mas que eu desconheça!)
Esta história dos casais andarem sempre com outros casais cheira-me a "swing"!
A escolha
Ontem ao jantar a sobremesa foi uma meloa (ou melão).
Antes de mais vou esclarecer que sou uma pessoa algo despistada para determinados pormenores e para mim é um pormenor distinguir um melão de uma meloa. Sei o que é uma melancia porque é vermelhinha por dentro e bastante maior do que um morango (porque se não fosse estava no mesmo saco dos frutos que não distingo uns dos outros). E, como gosto de qualquer um dos três, não me interesso muito em saber se é melão, meloa ou melancia. Interessa para este caso, que o fruto de ontem era muito mauzinho qualitativamente. E era muito, quantitativamente. Para mal dos meus pecados porque tive de o comer até ao fim. Mas restou-me o consolo de não ter sido eu a escolher o dito.
E enquanto comia pensava o quanto admirava aquelas pessoas que se detêm na banca da fruta a escolher. É um exercício verdadeiramente caricato. Eu não sou uma pessoa de estatísticas mas, sempre pensei que 80% das pessoas que lá estão no apalpanço e no smelling não fazem puto ideia do que estão a fazer. Eu pelo menos não faço. Mas dou-me a ares.
É vê-los a pegarem, a pressionarem com os dedos numa determinada posição e depois mandam para o ar em distâncias curtas várias vezes. E cheiram. E voltam a cheirar. E com todos estes rituais reunem um sem número de informações preciosas para a escolha acertada. Eu, normalmente preciso de olhar para a tabuleta para saber se é melão ou meloa. Mas também me faço de expert na desesperada procura pela escolha acertada.
E quando um homem se acerca da banca? Aí é que é. Porque a maioria deles não sabe escolher. Mas os que sabem... uuuuu... os que sabem, sabem mesmo!!
Pára tudo. Eles têm outra concentração. E fazem a escolha com mais paixão. Seduzem a fruta. E mais tarde impressionam os convivas com a escolha fantástica que fizeram e com o pedacinho de melão (?) que combina exactamente com o presuntinho porque não tem sumo a mais nem a menos e não é nem muito doce nem pouco... está au point.
Lembrei-me disto, porque até nas coisas simples escolher é uma arte. Escolher bem... é uma sorte.
quinta-feira, julho 20, 2006
Eclético
Há os que jamais se separariam até o próprio ou um amigo ter essa experiência.
Há os que jamais trairiam.
Há os que detestam gays até terem um amigo gay.
Há os que detestam brasileiros.
Há os que detestam comida japonesa.
Há os que destestam isto e aquilo.
Há os que SO amam isto ou aquilo.
BUT....
Só se cresce vivendo....e eu até posso não saber nada (que não sei) mas prefiro viver a julgar, prefiro experimentar a falar.
Quase todas as pessoas que conheço a começar por mim próprio têm vindo a julgar menos, aceitar mais, tirando o que há de bom de grande parte das pessoas e situações. E daí que acho que estamos todos mais ecléticos. Estamos mais no cinema, na música, nos livros, nas pessoas, nos restaurantes, em tudo...Quanto a mim só estou menos em relação a quem está menos...a quem prefere estar numa caixinha onde só há certo e errado.
beta radical
Para os teenagers, ser radical é fácil, está-lhes no sangue. Como são isentos de qualquer bom senso, sensatez ou equilíbrio, o mundo resume-se a pretos e brancos, muitas certezas, ódios e paixões. Não há espaço para as gamas de cinzento que nos perseguem cada vez mais, à medida que vamos acrescentando anos.
Já mais perto dos vinte ou nos early twenties, ser radical é um acto consciente que implica decisões. Enchem o corpo de "piersses e tatus", usam roupa que não condiz, usam as calças ou as saias abaixo da linha das cuecas. Ser radical nesta idade, é fazer a queima das fitas toda sem dormir, ir aos festivais de verão e nunca tomar banho, fazer sexo e usar preservativo. Se foram dados ao intelectual, ainda cultivam algum idealismo radical do tipo, dizer sim (ou não) ao aborto, não pagam as propinas, não votam porque os políticos não prestam e muitas outras manifestações extremas.
Aos trinta, ser radical é lixado... e é muito mas caro! A mim, perseguem-me os amigos radicais que aos vinte e muitos ou aos trinta decobriram que é muito cool viajar para sítios que nunca ninguém ouviu falar, sem nada marcado e de mochila às costas. Que ser fixe, é fazer kite-surf, surf ou mergulho, em praias fora dos circuitos tradicionais, com um professor que é um milionário convertido ao hippie-ismo do sec xxi.
Pois eu sou radical mas sou beta, beta radical! Para mim ser radical é viajar e ficar num hotel de 4 estrelas! Mais do que ser radical, é ser parva. Eu gosto mesmo é de ficar em hoteis de luxo, com SPA, e não fazer nada durante horas a fio... de preferência com um escravo que me abane com folhas de bananeira, e que me faça uma feet-massage em jeitos de pulp-fiction (referência cinematográfica). Nunca acampei e agradeço a Deus por isso! Seria absolutamente impensavel viajar e conseguir enfiar a minha roupa numa mochilinha, que ainda por cima não deve ter rodinhas e, como tal, teria de a carregar em ombros! Isso são férias, alguma vez????
Já para os desportos radicais, tenho vocação! Adoro andar a pé e levar o meu i-pod em vez do walkman! Consigo jogar ténis e beber uma litrada de isostar em vez de água, ou, imbatível, tomar banhos de duas horas nas águas geladas das praias do Norte (não esquecer que nas minhas veias só corre sangue algarvio). O meu auge de desporto radical é jogar gamão na praia, sem ser debaixo do guarda-sol ou apostar 11 vazas no sem-trunfo de um jogo de espadinha!
Radical, sim! Mas BETA!
Olha que sorte!
Continuo nas notícias...
"Presente na cidade israelita de Haifa há 30 anos, a unidade da Intel continua a trabalhar apesar da ameaça dos rockets do Hezbollah. Tudo porque existem abrigos subterrâneos anti-bomba equipados com redes sem fios. Olha que bom para eles!!
bláblábláblábláblá... e
A cidade alberga um importante centro de pesquisa da Intel (Israel Development Center), composto por mais de 5 mil funcionários... cerca de 2 mil trabalhadores da unidade continuam a desenvolver os seus projectos num inovador abrigo subterrâneo. Tudo acontece com aparente normalidade porque, tal como confirmou o porta-voz da multinacional americana, Kobi Bachar, à Reuters, nos «abrigos há rede sem fio» . «Os que trabalham em casa têm notebooks e acesso à internet sem fio» , como tal, adiantou Bachar, «não há problemas de ligação» nem qualquer «impacto na produção» , ressalvou. E no fundo não é o que se quer?
Há trinta anos a trabalhar em território israelita, a Intel consegue atingir exportações anuais na ordem dos 1 a 2 mil milhões de dólares. Hooray!
as mini-saias aos 30
Menos 23%
Será que ser trintão é:
- passarmos a ler o diário Jornal de Negócios e determo-nos em notícias como a seguinte?
"Quem se reformar daqui a 25 anos recebe menos 23% de pensão.
As pessoas que se reformarem em 2030 deverão sofrer, em média, um corte nas pensões de 23%, noticia hoje o Jornal de Negócios. São os jovens, que entraram recentemente no mercado de trabalho, que vão sofrer mais.
....
Este é o efeito combinado, até aqui desconhecido, da introdução do factor de sustentabilidade e da antecipação da alteração da fórmula de calculo das pensões, medidas integradas na reforma da Segurança Social, já validada, nos seus princípios, pelos parceiros sociais (excepto a CGTP)."
Eu às vezes fico a pensar se agora leio isto porque me preocupo com os valores das pensões, com as pensões propriamente ditas ou simplesmente porque acho que 2030 já não está assim tão distante.
Se tudo correr bem em 2042 já estou de papo para o ar, a escrever um livro, plantar uma árvore e pelo andar da carruagem da ciência a ter um filho. Claro que com menos 23% do que... hummm, nem sei, mas é preocupante.
Isto claro se o factor de sustentabilidade e da antecipação da alteração da fórmula de cálculo das pensões, medidas integradas na reforma da Segurança Social, já validada, nos seus princípios, pelos parceiros sociais e pela CGTP....(?) perdi-me.
(Parecem os outros com o backbone e a conexão...)
- apreciar cada vez mais a forma das coisas
- sentir a segurança da maturidade mas ser assolado por questões existênciais (parece contraditório mas não é)
- vibrar com a descoberta de novos restaurantes
- conseguir gostar tanto de comer numa tasca como num restaurante fashion
- de vez em quando pensar quanto tempo ainda temos para “assentar”
- pensar que até gostávamos de estar casados…but not yet
- gostar de ir a casa de amigos casados/com filhos para lembrar que vale a pena, ou não
- adorar ser trintão e solteiro mas desejar que o principe encantado apareça
- continuar acreditar no principe encantado….apesar da maturidade
acho que estamos a começar um movimento de "trintões solteiros, bonitos e felizes como nós :)"
o regresso à idade dos porquês
quem disse que a idade dos porquês era aos 5 anos é porque não conheceu um trintão.
estamos assim aos 30 ... será que passa aos 40?
Prelude to The Dance
What if it truly doesn’t matter what you do, but how you do whatever you do?
How would this change what you choose to do with your life?
(...)
What if your contribution to the world and the fulfilment of your own happiness is not dependent upon discovering a better method of prayer, or technique of meditation, not dependent upon reading the right book, or attending the right seminar, but upon really seeing and deeply appreciating yourself and the world as they are right now?
How would this affect your search for spiritual development?
What if there is no need to change, no need to try to transform yourself into someone who is more compassionate, more present, more loving or wise?
How would this affect all the places in your life where you are endlessly trying to be better?
What if the task is simply to unfold, to become who you already are in your essential nature: gentle, compassionate, and capable of living fully and passionately present?
How would this affect how you feel when you wake up in the morning?
What if who you essentially are right now is all that you are ever going to be?
How would this affect how you feel about your future?
What if the essence of who you are and always have been is enough?
How would this affect how you see and feel about your past?
What if the question is not why am I so infrequently the person I really want to be, but why do I so infrequently want to be the person I really am?
How would this change what you think you have to learn?
(...)
What if you knew that the impulse to move in a way that creates beauty in the world will arise from deep within and guide you every time you simply pay attention and wait?
How would this shape your stillness, your movement, your willingness to follow this impulse, to just let go and dance?
Oriah Mountain Dreamer
The Dance
quarta-feira, julho 19, 2006
Esclarecimento
1. A escolha do nome não tem absolutamnete nada que ver com a idade dos autores, obviamente nenhum de nós tem ultrapassou ainda a famigerada barreira.
2. A idade é um estado da alma
Jantar #2
A maioria tem sido boa, ou muito boa! Surpresas agradáveis, novas pessoas, interessantes ou nem por isso, mas pelo menos divertidas, com boa energia! Claro que há excepções! O de ontem foi uma delas! É impressionante como algumas pessoas parecem ter um nuvenzinha negra que os persegue, e o que é pior é que parecem ter orgulho nisso! Pfffffffffffff com tantas nuvens brancas no céu, porque raio escolhem a negra?!
Eu raramente estou à beira de um ataque de nervos e tenho 25 anos já há algum tempo. Logo, também não foi por ser trintona...
Enfim, agora que estou convidada, tenho de colocar uns reminders nos meus devices electrónicos para vir cá volta e meia gatafunhar. (Não que precise de reminders... aos 25 a memória é óptima)
Quase
(enviado para mim por um amigooooooooooooooooooooooo querido)
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez,
é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece,
que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda,
quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos,
nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel
por essa maldita mania de viver no Outono.
Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna;
ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór,
está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços,
na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz.
A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor,
sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo,
o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance,
para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,
preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando,
fazendo que planejando, vivendo que esperando porque,
embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
(Autoria atribuída a Luís Fernando Veríssimo, mas que ele mesmo diz ser de Sarah Westphal Batista da Silva, em sua coluna do dia 31 de março de 2005 do jornal O Globo)
Ao longo dos últimos meses tenho ido a jantares com pessoas que não conheço. São sempre experiências fascinantes...uns pela positiva, outros nem por isso... Hoje lá foi mais um.
O restaurante tinha alguma graça, lembrava (e era) os verdadeiros tascos...copos de 3...crianças a servir às mesas...e fariam corar qualquer daqueles modernos técnicos de higiene e segurança alimentar. Para culminar o cenário, o peixe grelhado era fantástico e a conta de outros tempos.
Estes jantares são verdadeiras experiências sociológicas (talvez este termo seja um bocadiiiiiiiiiiinho exagerado). Hoje fomos brindados por um daqueles convivas que está constantemente fora do cenário...ninguém está livre de que isso aconteça but...tanto é díficil. Quando se é inseguro pode-se sempre disfarçar mas com jeito....
terça-feira, julho 18, 2006
- não sermos mais crianças mas não nos levamos a sério
- não queremos aquilo que temos mas também não sabemos o que queremos
- a nossa vida está um caos, mas todos os outros parecem ter a vidinha arrumada e perfeita
- somos as ovelhas negras da família porque ainda não constituímos família
- somos alvo de pena alheia apesar de nos sentirmos bastante bem
- quando nos sentimos mal é porque os "ourtros" nos fazem sentir desajustados
Portugal é um país de casais e não há lugar para trintões solteiros, bonitos e felizes como nós :)
dormir pouco
pensar demais
procurar desesperadamente festas perto de piscinas
fazer muita praia para parecerem saudáveis
comer gelishots
chegarem finalmente as dúvidas existenciais que deviam ter resolvido aos 15
gostam de pescadores
descobriram de novo o encanto da noite
nao entendem como vão manter a vida hedonista que gostariam de ter desligando o pensamento.