quinta-feira, setembro 28, 2006

Afinal, nem tudo está perdido

Há uns dias, estava eu a fazer um zapping e passei pelos Morangos com Açucar (sim, está sempre a dar... por isso é que passei). Detive-me. Sim! Confesso. Perante a imagem que se apresentava aos meus olhos era impossível mudar. Era uma cena passada numa sala de jantar e o diálogo era da típica família portuguesa à mesa. Não julgo o diálogo porque eu não tenho uma típica família nos tempos que correm e se calhar até é mesmo assim.
Mas... lá no fundinho... estava o motivo do meu espanto e admiração imediata pela série.
Um quadro de Camargo. Um quadro gigante, tela a óleo, de Marie Camargo.
Bolas! Afinal a Alta Autoridade para a Comunicação Social não anda a dormir! Isto é serviço público, os Morangos promovem de uma forma subtil a mais recôndita história das culturas.
Marie Camargo foi uma bailarina pungente do séc. XVIII. Numa altura em que as mulheres começavam a dançar, a dança dita erudita entenda-se e com uma notoriedade que merecesse a pena considerar, Camargo marcou a história da dança.
Subiu as saias até aos tornozelos, alterou os sapatos tirando-lhes o salto (tanto a homens como a mulheres) e com isso introduziu na dança os grandes saltos e as batteries: jetés, cabrioles, entrechat quatre...
Enfim... um bem haja aos senhores que todos os dias trabalham e trazem até nós os Morangos com Açucar.

1 Densidades:

Anonymous Anónimo said...

ou seja, bem tentaste florear um texto onde assumes que ves os morangos com acucar.

10/10/2006 1:43 da tarde  

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